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Restauração do Museu do Ipiranga entra em contagem regressiva


Em 7 de setembro de 2022, o Brasil comemora o bicentenário de sua independência. A reabertura do Museu do Ipiranga, que passa por restauração, vai coincidir com a data. As obras no edifício de 125 anos encontram-se 70% concluídas. A execução atua em duas frentes: restauro e ampliação, que fará o prédio sair dos originais 6.600 m² para 12.400 m² de área construída.


A ampliação inclui uma nova entrada para o público, bilheterias, auditório para 200 pessoas, espaço educativo, café, loja e sala de exposição temporária. Já o restauro é a etapa mais complexa do projeto. Antes de iniciar a recuperação da arquitetura original do prédio, houve trabalhos de engenharia para fazer o micro estaqueamento, a contenção do terreno e o grampeamento do solo, a fim de garantir o reforço das fundações do museu.


Na parte interna do edifício histórico ocorreu a concretagem dos pisos do porão e a execução de fundações para que o prédio possa receber elevadores. A obra também ganhou instalações elétricas e hidráulicas novas e, além de elevadores, terá escadas rolantes, sistema de ar-condicionado e proteção contra incêndio. “As obras do Museu do Ipiranga garantirão um sistema de segurança predial de nível internacional”, diz o reitor da USP, Vahan Agopyan, que é engenheiro civil. A Universidade de São Paulo faz a gestão administrativa e financeira do museu.


O Museu do Ipiranga está fechado para visitação desde 2013, por causa da má conservação do prédio. Já as obras de restauração começaram em 2019. A recuperação arquitetônica está a cargo do escritório H+F Arquitetos, que em 2018 venceu concurso público para o retrofit do edifício-monumento. O projeto inclui o restauro da fachada, dos interiores e dos elementos de marcenaria, como portas e batentes. Também serão recuperadas as esquadrias, o forro e o piso de madeira do museu.


Com a restauração do museu, a expectativa é que ele receba cerca de 1 milhão de visitantes por ano. O investimento total nas obras é de 210 milhões de reais, dos quais 170 milhões de reais foram captados junto à iniciativa privada. O valor investido pelo governo de São Paulo é de 19 milhões de reais, enquanto a Fundação de Apoio à USP injetou mais 11 milhões de reais na recuperação do prédio.


Fonte: Cimento Itambé

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